Investigação sobre a Identidade Nacional

Desvendar a opressão hereditária através da criação interdisciplinar performativa e da investigação psicanalítica

FLÓBÉR - Ficha Técnica

- Performance:

Criação, Sonoplastia e Performance: Telmo Branco

Performance e co-dramaturgia: Ren Mauney

Gestão financeira: ORG.I.A - ORGANIZAÇÃO, INVESTIGAÇÃO E ARTES - ASSOCIAÇÃO

Vídeo promocional 1: Vitor Hugo Costa / Metafilmes

Video promocional 2: Telmo Branco

Fotografia: Sara Corvo

Fotografia promocional de workshops: Telmo Branco

Desenho gráfico the posters e flyers: Telmo Branco

Captação de video de workshops: Ren Mauney

Edição de video de workshops: Telmo Branco

Em colaboração com: Goethe-Institut Lisboa, Teatro Papa Léguas, Esmae - IPP, Festival FIDANC e Panteras Rosa

Apoios: República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes e Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril, Apoio Fundação GDA e DISTANZEN Solo - Dachverband Tanz Deutschland und NEUSTARTKULTUR

Agradecimentos: Filipa Matta, Julia Klein, Sergio Vitorino e Diana Santos - Coletivo Feminista As DEsaFIantes

- Vídeo documentário (integrado na performance):

Videografia e performance: Telmo Branco

Sonoplastia: Telmo Branco e Marcelo Schmittner

Entrevistados: Sónia Latas, Odete Ortiz, Miguel Branco e Rui Brinquete.

Agradecimentos: Ren Mauney, Verónica Branco e Petr Hosek.

- Captação e edição integral da performance:

Captação, produção e pós-produção: Vitor Hugo Costa / Metafilmes

Assistência de captação de imagem e som: Sergio Brilha

Sinopse

Corpo ditatorial, corpo religioso, corpo colonial, corpo família.A opressão é um corpo. Um processo vital. A opressão é interna, anatómica, estrutural. A opressão integra-se, aloja-se, incorpora-se, comprime órgãos, músculos, torna-se corpo, o corpo, vital, como se de um novo órgão se tratasse, ou de um órgão que sempre existiu, sem nos darmos conta, parte integrante. A opressão é uma rotina ancestral. Oprimidos, oprimem. O antes e depois confunde-se, esquece-se. Opressores - somes todes.

FLÓBÉR é uma performance interdisciplinar e ativista de índole autobiográfico, que aborda a proliferação de crenças e práticas ditatoriais e coloniais na família e sociedade contemporânea.

Uma breve introdução ao nosso trabalho

FLÓBÉR é uma performance ativista que aborda a relação simbiótica entre a família e os estados-nação na proliferação de práticas ditatoriais e coloniais.

Este trabalho interdisciplinar cruza teatro autobiográfico, dança contemporânea, sonoplastia e filme documentário para explorar os conceitos de amor colonial e opressão internalizada.

"A opressão internalizada ocorre quando um grupo oprimido aceita os métodos e incorpora a ideologia opressiva de um grupo opressor, contrária ao seu próprio interesse." Pheterson, Gail (1986)

FLÓBÉR confronta-se com as questões: Quando é que nos tornamos o nosso próprio opressor? Quando é que nos tornamos o opressor de outres?

Este espetáculo explora as perspectivas de duas pessoas brancas, queer e não binárias, uma portuguesa e uma norte-americana, anteriormente a viver em Portugal. O diálogo intercontinental permite que os performers reflictam a instrumentalização da familia pelo projeto-nação, através de dois confinamentos culturais diferentes.

FLÓBÉR utiliza testemunhos documentais do filme " A Tradição - O Filme" (2020), que abordou as consequências da doutrinação religiosa e militar em Elvas, uma pequena cidade no sul de Portugal.

”Criança soldado. Criança militante. Aprende o ditado, o provérbio, a cantilena: Deus - Pátria - Família. Ditado: Deus - Pátria - Família. Dita. Criança Soldado. Desde pequeno a brincar às guerras. Criança Branca. Os teus brinquedos magoam, ferem, não perdoam ”

- Telmo Branco, FLÓBÉR

”Novos líderes que me diziam quem eu era, como ser, o que vestir, que definiam os termos da obediência, que definiam as consequências da desobediência. Eu só sabia usar a mesma medida: O amor enquanto dívida. Estarás sempre em dívida para com aqueles que te deram permissão para viver. ”

- Ren Mauney, FLÓBÉR

Acervo filmico

Trailer e teasers promocionais